segunda-feira, 31 de agosto de 2009

O que seria de nós se não fosse a Internet?

Pensei nisso depois que vi a programação da TV, mesmo na TV a cabo a programação é medíocre. Recebi pela fotoclic (agradeço ao Sergio Araujo pelo post) um link para um vídeo muito bonito e pensei: Quando na TV eu teria acesso a algo assim? Ou seja. Quando antes da Internet eu teria acesso a algo assim?

Antes da Internet estávamos tolhidos, pois mesmo que se tentasse escapar das garras da TV o acesso a informação era limitado e era muito difícil saber de coisas alternativas como esse vídeo, tudo bem a Internet está cheia de lixo é verdade, mas por ser uma mídia ativa em que a decisão de “ver” alguma coisa é totalmente sua ela permite o melhor filtro que pode existir, que é o gosto ou bom senso de quem está na frente do computador. Mais que isso além de decidir o que você quer ver existe o fato de você poder contribuir com a Internet, como eu faço neste momento. Que TV no mundo exporia algo produzido por mim? Tudo bem a audiência é infinitamente menor, mas também é infinitamente “melhor”, pois a audiência escolheu ativamente estar aqui.


O vídeo? Sim. O vídeo é esse, aproveitem.

La Maison en Petites Cubes:

La Maison en Petits Cubes from istever on Vimeo.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Vendendo a Alma para o Diabo


Todo mundo conhece a história de Fausto, Goethe escreveu o que mais tarde se tornaria uma série de filmes adaptados das mais variadas formas indo da genialidade a estupidez. O que quero dizer, na verdade indicar, não estou sugerindo que ninguém venda coisa nenhuma, apenas quero indicar um filme. Um filme perturbador que chega a ser surreal, aterrorizante e cômico. Faust de Jan Svankmajer lançado em 1994 uma produção Tcheca, francesa, inglesa de baixo orçamento, mas que me surpreendeu. O título original, para quem quer procurar na internet é “Lesson Faust”.

Assisti a esse filme na madrugada, no Cine Conhecimento que passa no Futura e achei muito interessante os comentários da Leandra Leal. O filme mistura teatro, títere, stopmotion, massinha, etc. É uma panacéia de técnicas e às vezes chega a ser cômico mesmo, mas às vezes é aterrador. Vale à pena procurar por este filme.

Uma coisa que não entendo é por que Fausto vende a alma para o diabo em troca de vinte e quatro anos (no filme ele vende em troca de vinte e quatro ou vinte e dois, não lembro)? Pombas! Por que ele não pediu quatrocentos, ou mil, sei lá. Burro.