quarta-feira, 22 de julho de 2009

Não quero ir para a escola!

Outro dia eu estava pensando nas coisas que aprendi na faculdade, engraçado pois isso me levou a pensar no meu segundo grau e no ginásio, primário e até no jardim de infância. Não sei se hoje os nomes ainda são os mesmos, o que eu queria lembrar foram das coisas que aprendi na educação formal e que foram realmente úteis na minha vida, como adulto “formado”. Tive que voltar bastante no tempo, pois acho que a última coisa útil que foi de fato ensinado pelo sistema formal estava lá pela sexta ou sétima série, desde então o ensino formal e incluo ai a faculdade, não me ensinou absolutamente nada de realmente útil. Perdi tempo e dinheiro e em nenhum dos meus trabalhos alguém quis ver meu diploma. Até perguntam – Você se formou onde? E só, apenas perguntam e pronto, se eu falasse que tenho PhD acho que a maioria simplesmente acreditaria. Sempre fui autodidata, mas não creio ser esse o motivo da inutilidade do ensino formal, acho que mesmo aqueles que necessitam ser ensinados acabam por buscar esse conhecimento em outros lugares, fazendo cursos ou recebendo treinamento para fazer algo que lhes é útil.

O que quero dizer é que no geral e principalmente em relação ao ensino acadêmico o nosso sistema de educação se tornou inútil. A faculdade é necessária na minha carreira formal, apenas para obter um pedaço de papel. E mais tarde vejo que nem isso é útil, uma vez que nunca fui cobrado por isso em todos os meus empregos! E são quase vinte anos de profissão, sendo dez como analista de sistemas, que a princípio seria uma profissão da qual a formação deveria ser imprescindível. No entanto a faculdade não serviu praticamente para nada, tudo que aplico em minha profissão aprendi por conta própria e não estou me referindo apenas a técnica, muito pior que isso, até a visão crítica e a cultura geral que tenho não adquiri no ensino formal. E minha experiência acadêmica é grande, posso inclusive provar isso, inclusive é bem maior que eu gostaria que fosse.

Sinceramente aprendi muito mais conversando com um professor em um boteco do que em todo um semestre na sala de aula. Conversamos sobre um sistema de satélite fantástico, fiquei maravilhado com aquilo e no dia seguinte, depois que a dor de cabeça passou, procurei mais informações sobre o assunto e aprendi muito. Muito mais que o mesmo professor conseguia me ensinar em sala, pois na sala de aula ele era limitado pela grade do curso, tinha que avaliar com provas inúteis e seguir uma ditadura que serve só para engessar e limitar, nada mais.

Sobre isso, achei esse vídeo dividido em duas partes e vi que o que penso não é nenhum absurdo, pois existe gente muito mais inteligente e qualificada que eu pensando da mesma maneira.



domingo, 5 de julho de 2009

Quais são suas referências?

Outro dia vi um site com vários links que apontavam para vídeos no youtube da famosa Patrulha Estelar, Yamato para os íntimos. Aquela música de abertura até hoje me dá vontade de bater continência. Patrulha estelar era um desenho que ficou muito popular aqui no Brasil na década de 80, passava na saudosa TV Manchete, a única emissora que realmente conseguiu concorrer com a Globo, se não me engano passava na parte da manhã. O desenho em si era uma epopéia heróica, com direito a auto sacrifícios e tudo. Na época não tinha a frescura que temos hoje por aqui, então era comum explosões, mortes, mortes em massa, mais explosões e até sexo! Coisa que nos desenhos de hoje não se vê mais, isso dava aos personagens uma certa complexidade só encontrada em “coisas mais sérias”.

Fico pensando na geração posterior a minha, que via Xuxa, Power Rangers e Cia. Toda uma geração que ou tem vergonha de falar o que assistia quando criança ou é tão acéfala que nem se dá conta ao que foi exposta. Engraçado, quando eu via esse desenho devia ter uns sete anos, mas lembro que assim que a Xuxa apareceu na Manchete eles pararam de passar Patrulha Estelar, ou seja, até nisso o desenho me ajudou, pois desde cedo aprendi a odiar a Xuxa o que me poupou de ser exposto a idiotização desneuronizante que ela provoca, como se fosse contaminação por radiação, a simples presença é suficiente para contaminar e como cigarro não existe níveis seguros de exposição.

Hoje vemos uma certa moda que remete aos anos 80 e tenho a impressão que é uma moda que vai demorar um pouco a passar, pois o que foi os anos 90? A coisa mais emocionante dos anos 90 foi a popularização da internet, não lembro mais nada que seja digno de nota.

Para matar um pouco das saudades a abertura que era televisionada aqui no Brasil.