quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Para beber sem moderação

Ano novo chegando, natal já foi e toda aquela baboseira melosa de sempre, dá vontade de encher a cara de cerveja para aguentar. Bem, já que você, como eu, vai mesmo encher a cara, então ao menos faça isso com algum estilo.

Vou quebrar seu galho e dar duas ótimas dicas de livros que ensinam que uma boa cerveja vai muito além daquele lixo que o comercial chama de “boa”. Se às vezes você fica de saco cheio da AmBev e quer diversificar um pouco a bebedeira, mas sem cair na frescura do vinho, esses dois livros podem lhe ajudar bastante.

O primeiro do Arno Müller com o título de “Cerveja!” da editora ULBRA, já é um pouco antigo, mas ainda deve ser possível encontrar. Este livro fala principalmente da história da cerveja desde sua origem com os Sumérios, para os ignorantes no assunto fiquem sabendo que a cerveja é mais antiga que a escrita e até que a roda! Alguns consideram a invenção da cerveja como o fator determinante para a criação da sociedade civilizada e convenhamos, faz bastante sentido. Além da história este livro ainda traz muitas informações indispensáveis, a meu ver, incluindo algumas receitas para você fazer sua própria cerveja! Imagina se a civilização acabar mesmo em 2012 e a humanidade ficar que nem em Mad Max, quem dominar a fabricação da cerveja será tratado como um deus!

O segundo livro, na verdade ele é mais uma enciclopédia, é o “Larousse da Cerveja” do Ronaldo Morado. Fala (mais profundamente) da história da cerveja, mostra os tipos de cervejas, os processos de fabricação, as combinações gastronômicas, tipos de copos corretos, etc. É uma obra das mais completas já lançadas aqui em terra brasilis, um verdadeiro manual com muita informação e sem dúvida um livro muito bonito, muitas fotos e de excelente acabamento, ao contrário do anterior que é um livro bem mais simples.

Na verdade acho que as duas obras se completam, pois no “Larousse da Cerveja” faltaram as receitas para você ser tratado como um deus depois de 2012. Para quem gosta de uma boa cerveja e quer evoluir um pouco são livros que aconselho muito.

Que em 2010 você possa abusar de todos os excessos sem consequências, são meus sinceros votos.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Achei impressionante o fato da chuva de ontem (15/11/2009) não ter aparecido em jornal nenhum, nada na mídia. Vi lugares que estavam totalmente tomados pela água. Marechal Hermes tinha água até onde eu conseguia enxergar!

Infelizmente eu estava apenas com meu celular que não tem uma câmera boa, no escuro a imagem fica ainda pior, mas dá para ter idéia do que eu vi ontem:





















Nesta última apesar da imagem estar realmente tremida a água estava daquele jeito mesmo! Com correnteza, a ponto do ônibus quase ser arrastado (deu para sentir o ônibus andando de lado), nesta hora chegou a entrar água no ônibus.

Acabei de ver que no site do Globo eles falam da chuva, não tem muito destaque, mas está lá.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

“Tô a fim de fazer umas fotinhas”

Realmente para ser fotógrafo é só comprar a câmera, afinal para que estudar composição e perder tempo com cursos, workshops e blábláblá. Nada disso, é só comprar a câmera e tirar a foto, pombas, bem objetivo.

Esse vídeo mostra um pouco do trabalho envolvido em uma “fotinha”.



Na Europa, EUA e outros lugares sérios é comum o fotógrafo ser tão especializado que ele chega ao ponto de só fotografar, por exemplo, garrafas. Isso é sério, só aqui nesta pobreza de país é que nego tem que se virar fazendo de tudo e acaba não fazendo nada direito.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Francesca Woodman

Ôô saco. Meu site favorito ficou fora do ar, meia hora sem ver os comentários. Quase tive uma crise de abstinência, ainda bem que tenho um uísque aqui escondido para essas emergências. Acabei passeando pela web, coisa que as vezes tenho preguiça de fazer. Passear pelo mundo virtual dá um cansaço virtual danado, mas neste passeio achei um site com algumas fotos de Francesca Woodman. Sempre que vejo alguma foto dela fico impressionado de alguma forma, algumas são sensuais, outras me lembram aquele filme “O Chamado” e outras são as duas coisas ao mesmo tempo. Francesca teve uma vida breve, se atirou de uma janela aos 23 anos, ela fotografou dos 13 até o fim de sua vida e deixou neste espaço pequeno de tempo uma obra considerável. Sempre que vejo uma das fotos dela parece que algo vai surgir de um dos cantos escuros.


segunda-feira, 31 de agosto de 2009

O que seria de nós se não fosse a Internet?

Pensei nisso depois que vi a programação da TV, mesmo na TV a cabo a programação é medíocre. Recebi pela fotoclic (agradeço ao Sergio Araujo pelo post) um link para um vídeo muito bonito e pensei: Quando na TV eu teria acesso a algo assim? Ou seja. Quando antes da Internet eu teria acesso a algo assim?

Antes da Internet estávamos tolhidos, pois mesmo que se tentasse escapar das garras da TV o acesso a informação era limitado e era muito difícil saber de coisas alternativas como esse vídeo, tudo bem a Internet está cheia de lixo é verdade, mas por ser uma mídia ativa em que a decisão de “ver” alguma coisa é totalmente sua ela permite o melhor filtro que pode existir, que é o gosto ou bom senso de quem está na frente do computador. Mais que isso além de decidir o que você quer ver existe o fato de você poder contribuir com a Internet, como eu faço neste momento. Que TV no mundo exporia algo produzido por mim? Tudo bem a audiência é infinitamente menor, mas também é infinitamente “melhor”, pois a audiência escolheu ativamente estar aqui.


O vídeo? Sim. O vídeo é esse, aproveitem.

La Maison en Petites Cubes:

La Maison en Petits Cubes from istever on Vimeo.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Vendendo a Alma para o Diabo


Todo mundo conhece a história de Fausto, Goethe escreveu o que mais tarde se tornaria uma série de filmes adaptados das mais variadas formas indo da genialidade a estupidez. O que quero dizer, na verdade indicar, não estou sugerindo que ninguém venda coisa nenhuma, apenas quero indicar um filme. Um filme perturbador que chega a ser surreal, aterrorizante e cômico. Faust de Jan Svankmajer lançado em 1994 uma produção Tcheca, francesa, inglesa de baixo orçamento, mas que me surpreendeu. O título original, para quem quer procurar na internet é “Lesson Faust”.

Assisti a esse filme na madrugada, no Cine Conhecimento que passa no Futura e achei muito interessante os comentários da Leandra Leal. O filme mistura teatro, títere, stopmotion, massinha, etc. É uma panacéia de técnicas e às vezes chega a ser cômico mesmo, mas às vezes é aterrador. Vale à pena procurar por este filme.

Uma coisa que não entendo é por que Fausto vende a alma para o diabo em troca de vinte e quatro anos (no filme ele vende em troca de vinte e quatro ou vinte e dois, não lembro)? Pombas! Por que ele não pediu quatrocentos, ou mil, sei lá. Burro.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Não quero ir para a escola!

Outro dia eu estava pensando nas coisas que aprendi na faculdade, engraçado pois isso me levou a pensar no meu segundo grau e no ginásio, primário e até no jardim de infância. Não sei se hoje os nomes ainda são os mesmos, o que eu queria lembrar foram das coisas que aprendi na educação formal e que foram realmente úteis na minha vida, como adulto “formado”. Tive que voltar bastante no tempo, pois acho que a última coisa útil que foi de fato ensinado pelo sistema formal estava lá pela sexta ou sétima série, desde então o ensino formal e incluo ai a faculdade, não me ensinou absolutamente nada de realmente útil. Perdi tempo e dinheiro e em nenhum dos meus trabalhos alguém quis ver meu diploma. Até perguntam – Você se formou onde? E só, apenas perguntam e pronto, se eu falasse que tenho PhD acho que a maioria simplesmente acreditaria. Sempre fui autodidata, mas não creio ser esse o motivo da inutilidade do ensino formal, acho que mesmo aqueles que necessitam ser ensinados acabam por buscar esse conhecimento em outros lugares, fazendo cursos ou recebendo treinamento para fazer algo que lhes é útil.

O que quero dizer é que no geral e principalmente em relação ao ensino acadêmico o nosso sistema de educação se tornou inútil. A faculdade é necessária na minha carreira formal, apenas para obter um pedaço de papel. E mais tarde vejo que nem isso é útil, uma vez que nunca fui cobrado por isso em todos os meus empregos! E são quase vinte anos de profissão, sendo dez como analista de sistemas, que a princípio seria uma profissão da qual a formação deveria ser imprescindível. No entanto a faculdade não serviu praticamente para nada, tudo que aplico em minha profissão aprendi por conta própria e não estou me referindo apenas a técnica, muito pior que isso, até a visão crítica e a cultura geral que tenho não adquiri no ensino formal. E minha experiência acadêmica é grande, posso inclusive provar isso, inclusive é bem maior que eu gostaria que fosse.

Sinceramente aprendi muito mais conversando com um professor em um boteco do que em todo um semestre na sala de aula. Conversamos sobre um sistema de satélite fantástico, fiquei maravilhado com aquilo e no dia seguinte, depois que a dor de cabeça passou, procurei mais informações sobre o assunto e aprendi muito. Muito mais que o mesmo professor conseguia me ensinar em sala, pois na sala de aula ele era limitado pela grade do curso, tinha que avaliar com provas inúteis e seguir uma ditadura que serve só para engessar e limitar, nada mais.

Sobre isso, achei esse vídeo dividido em duas partes e vi que o que penso não é nenhum absurdo, pois existe gente muito mais inteligente e qualificada que eu pensando da mesma maneira.



domingo, 5 de julho de 2009

Quais são suas referências?

Outro dia vi um site com vários links que apontavam para vídeos no youtube da famosa Patrulha Estelar, Yamato para os íntimos. Aquela música de abertura até hoje me dá vontade de bater continência. Patrulha estelar era um desenho que ficou muito popular aqui no Brasil na década de 80, passava na saudosa TV Manchete, a única emissora que realmente conseguiu concorrer com a Globo, se não me engano passava na parte da manhã. O desenho em si era uma epopéia heróica, com direito a auto sacrifícios e tudo. Na época não tinha a frescura que temos hoje por aqui, então era comum explosões, mortes, mortes em massa, mais explosões e até sexo! Coisa que nos desenhos de hoje não se vê mais, isso dava aos personagens uma certa complexidade só encontrada em “coisas mais sérias”.

Fico pensando na geração posterior a minha, que via Xuxa, Power Rangers e Cia. Toda uma geração que ou tem vergonha de falar o que assistia quando criança ou é tão acéfala que nem se dá conta ao que foi exposta. Engraçado, quando eu via esse desenho devia ter uns sete anos, mas lembro que assim que a Xuxa apareceu na Manchete eles pararam de passar Patrulha Estelar, ou seja, até nisso o desenho me ajudou, pois desde cedo aprendi a odiar a Xuxa o que me poupou de ser exposto a idiotização desneuronizante que ela provoca, como se fosse contaminação por radiação, a simples presença é suficiente para contaminar e como cigarro não existe níveis seguros de exposição.

Hoje vemos uma certa moda que remete aos anos 80 e tenho a impressão que é uma moda que vai demorar um pouco a passar, pois o que foi os anos 90? A coisa mais emocionante dos anos 90 foi a popularização da internet, não lembro mais nada que seja digno de nota.

Para matar um pouco das saudades a abertura que era televisionada aqui no Brasil.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Aula do mestre Henri Cartier Bresson

Antes de qualquer coisa vou contar a origem deste post. Este vídeo do mestre Henri Cartier Bresson foi um link postado dentro da lista de discussão Fotoclic que apontava para um blog (este eu não lembro qual foi) e dentro do blog apontava para o youtube, no youtube o vídeo em questão estava dividido em três partes, o que fiz e é este meu único mérito, foi baixar tudo juntar em um único arquivo e disponibilizá-lo no vimeo que tem mais recursos que o youtube.

O vídeo é uma entrevista com o Bresson em que ele mostra um pouco de sua técnica, muito legal, mesmo para quem não entende nada de francês, pois dá para ver como ele fazia para fotografar.


sexta-feira, 5 de junho de 2009

Não precisa ser verdade, mas tem que ser Rápido

Às vezes acho que os jornais, emissoras de TV, revistas a mídia em geral tem alguns ninjas ou coisa parecida prontos para agir sempre que ficam sem assunto. Estava vendo a Globo News e normalmente eles falam de economia, a Globo adorou essa crise, mas depois do infeliz acidente com o Airbus a Globo chegou ao ridículo de mostrar “as primeiras imagens do acidente”. Putz! Que imagens? Mostraram a cena do avião fazendo as buscas com um militar na janela do avião e pela janela era possível ver... Água! Quilômetros de mar em todas as direções, ou seja, que imagem foi essa? Poderia ter sido feita ali no Recreio dos Bandeirantes (uma praia no Rio de Janeiro que já foi deserta e já foi bonita) e não ia fazer a menor diferença, pois não é que eles ficaram quase o dia todo repetindo em loop a imagem do “nada”, do vazio. Às vezes fico achando que quando não se tem nenhuma notícia os caras mandam os ninjas do mal sabotarem alguma coisa, ou provocar alguma situação apenas para terem o que noticiar.

Pode até parecer brincadeira, mas não esqueça que o Gugu foi pego fazendo isso, um ator fingiu ser do PCC e deu uma entrevista fajuta. No programa do Gugu sempre rolava rebelião de presos ou fugas, às vezes acho que ele patrocinava. Mais uma fuga com o patrocínio do “Domiiingooo Leeegaaaalll”.

Isso lembra uma coisa que aconteceu comigo, um belo dia em uma lista de discussão um cara pergunta se alguém conhece algum hacker, eu que na época trabalhava integralmente com internet, segurança, Unix e etc. me ofereci. O cara mandou meu email para alguém que queria fazer uma reportagem sobre hackers de um famoso programa de auditório, o tal do sujeito que cuidava de arrumar assunto para o tal programa entrou em contato comigo. Ele diz – Queremos fazer uma matéria sobre hackers e gostaríamos que você desse uma entrevista ao vivo – Eu fiquei feliz da vida, putz! Vou ficar famoso! É eu também não sou imune a fama. Ele completa – Pode ficar despreocupado, você não será identificado vamos alterar sua voz e distorcer sua imagem. Heim? Por acaso sou algum marginal? Sabe o que significa ser hacker? Mandei para ele uma relação de sites que explicava o significado de hacker e ele obviamente desistiu da tal matéria.

Tudo o que a imprensa quer é sensacionalismo, estardalhaço. Notícia boa não dá audiência, tem que ter mortos, incêndio, tem que ser desastroso, ou apelativo. A verdade sobre as coisas é chata, sem graça. As pessoas se importam com o tal do Sean Richard Goldman (o garoto americano), se ele vai ficar aqui ou vai para os EUA. Alguém se preocupa com aquelas milhares de crianças que estão na rua? Não! Não tem graça, legal mesmo é acompanhar o tal do Sean, afinal parece até novela.

A mesma coisa acontece com a queda do avião, qualquer um que não seja idiota como o brasileiro médio, sabe o tempo que leva até que se tenha conhecimento do que aconteceu com o avião, leva-se tempo para ter alguma conclusão. Não é questão de dias, mas de meses, às vezes até anos. Mas não, a notícia tem que ir pro ar agora! Os caras arrumam um monte de baboseiras e especulam ao extremo sobre o que aconteceu, afinal o que importa é preencher a programação, ocupar o jornal, ter assunto no web site. Esperar um ano para saber o que de fato aconteceu é absurdo a notícia tem que ser dada agora! Não precisa ser verdadeira, apenas tem que ser dada.

A velocidade atropela até a verdade!

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Atari!

Simplesmente muito maneiro! Já é meio antigo mas achei que vale colocar aqui. Esse clip é parte do projeto Golden Shower e ganhou um prêmio da MTV em 2000.

Reparem que tem uma parte do clip em que o senado é destruído!

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Mudança

A fotografia é um momento congelado, não apenas preservado, mas antes de tudo preservando lembranças e sentimentos. Pessoas e lugares amados tornam-se permanentes em um pequeno instante do apertar de um botão. Um clique! E pronto, um pequeno átimo de tempo torna-se perpétuo.

Sempre amei esta arte e durante muito tempo ela esteve adormecida por causa principalmente do meu trabalho. Outro dia quando eu estava no elevador escutei um senhor, devia ter uns sessenta anos, comentar com o acessorista – É... mais um ano se passa e tudo permanece igual, nada muda, apenas o tempo passa.

Quando escutei isso tive um misto de alegria e tristeza pois é triste ver alguém como aquele senhor falar algo assim da própria vida, como se a vida dele estivesse apenas a passar por si mesmo. Ao mesmo tempo lembrei da atitude que tomei, larguei o meu antigo emprego e não apenas um emprego, mas simplesmente mudei de profissão. Até ano passado era analista de sistemas e até que não era um cara ruim, cheguei até a ganhar prêmios, não muito merecido de minha parte, ao menos acho isso, mas enfim, ganhei. Pois então, não sou mais analista de sistemas, virei fotógrafo.

Na verdade desde muito cedo tem três coisas que sempre estiveram na minha vida, a informática, a aviação e a fotografia. Como a informática me rendeu dinheiro primeiro as outras foram esquecidas, não posso dizer que sou aviador, pois para isso seria necessário ter a habilitação e o treinamento correto que é caríssimo, mas fotógrafo sempre fui, nunca deixei de fazer meus registros fotográficos. Mas nunca ganhei dinheiro com isso.

Nos últimos tempos a informática virou algo quase que torturante para mim. Não conseguia fazer meu trabalho como antes e o estresse já estava quase me deixando doente, tomei coragem e larguei tudo. Estou agora estudando e comprando os equipamentos para montar meu próprio negócio e no momento não penso em dinheiro, penso em trabalhar com paixão, com amor. Pode parecer meio piegas e com certeza é um chavão, mas é sim necessário ter amor por aquilo que você faz.

Alguns acharam que eu tinha ficado doido por abandonar um bom emprego, que não exigia muito e pagava muito bem, mas acho ainda mais doido o cara que acorda puto todo dia para ir para um emprego que ele não gosta e toma remédios para ficar calmo e não ter um ataque durante o trabalho, isso sim é loucura! Quase todos os meus colegas de trabalho usam algum medicamento para permanecerem “felizes” com seus trabalhos! É sério mesmo!

Sinceramente, acho que o louco não sou eu. Eu apenas rompi um siclo de minha vida e vou iniciar outro e só. Não existe estabilidade, vivemos sobre uma casquinha de rocha que se move sobre magma incandescente, então esse papo de estabilidade é mentira, nunca sabemos o que virá no próximo dia e por isso acho que suportar situações ruins pode até ser necessário mas não todo o tempo. É necessário de alguma forma buscar por algo mais, ser feliz com o que você faz é imprescindível, ninguém é feliz o tempo todo, é claro. Sempre existem alguns obstáculos, mas isso é parte da vida, o que não pode é ser infeliz o tempo todo. Sonhar e ter perspectivas, mesmo que amanhã um meteoro destrua o planeta, já é suficiente para me deixar feliz hoje e se não vier nenhum meteoro fico feliz com a realização e com o próximo sonho.

A vida é um intervalo de tempo muito miúdo, não perca tempo e não tenha medo de mudar. Fazer a mudança é sempre melhor que ser mudado.

Feliz 2009, com muita cerveja para todos!